Vila 506 : Casa de Débora : Quarto
Diego se arrumava para ir embora. Débora admirava o corpo do rapaz.
Diego : Eu sei que eu sou muito gato, mas, por favor, não me olha assim, que eu volto para essa cama.
Débora : Você nem poderia fazer isso.
Diego : E por que não?
Débora : Porque eu tenho um outro compromisso agora mesmo.
Diego : Ah, então é assim?
Débora : É, é sim. E quanto mais rápido você for embora, melhor.
Diego : Olha que nenhuma mulher fala assim comigo, ouviu? Só vou embora porque eu quero.
Débora : Aham, sei...
Diego : Eu tô indo e qualquer dia eu passo aqui para continuarmos...
Débora : Ah, vá.
Diego vai embora rindo e Débora se arruma também.
Débora : Bom, eu preciso mesmo fazer isso... Então, que seja feito.
Débora pega sua bolsa e sai da casa.
Vila 506 : Casa de Eugênia : Sala de Estar
Eugênia assistia TV. A campanhia toca e ela vai atender.
Eugênia : Mas o que você está fazendo aqui, sua biscate?
Débora : Eu viu falar para a senhora que eu não sou nenhuma biscate e eu acho melhor a senhora parar com essas suas ameaças.
Eugênia : Ah, então quer dizer que a perua da vila está me ameaçando?
Débora : Não estou ameaçando ninguém, eu vim para fazer!
Débora pega Eugênia pelos braços e a coloca de costas para a escada.
Eugênia : O que está fazendo, sua louca?
Débora : Me livrando de você!
Débora empurra Eugênia da escada. Débora olha fixamente para Eugênia enquanto ela rolava pela escada abaixo. Eugênia para o fim da escada e não demonstra reação. Débora desce as escadas e vê que Eugênia está mesmo morta. Débora tira o cabelo do rosto e sorri. Débora pega seu celular e liga para Diego.
Diego : Ué, já está com saudades?
Débora : Não é nada disso, é que eu preciso de você agora! Me encontre nos fundos da vila.
Débora desliga e começa a arrastar o corpo de Eugênia até os fundos da vila.
Mansão de Cecília : Quarto
Cecília : Você já vai, amor?
Ricardo : Sim, eu já vou. Vou dormir um pouco em casa.
Cecília : Ah, ok, então. Nem acredito ainda que vamos nos casar logo, logo.
Ricardo : Pode acreditar. Iremos sim.
Os dois se beijam e Ricardo vai embora. Cecília se joga na cama se sentindo a mulher mais realizada do mundo.
Vila 506 : Fundos
Débora aguardava Diego ao lado do corpo de Eugênia. Diego chega de carro.
Diego : O que foi?
Débora : Nem desça do carro.
Débora abre a porta do carro e põe o corpo de Eugênia.
Diego : Mas o que é isso? Quem é ela?
Débora : É a mãe do Ricardo, e isso não importa agora. Jogue ela em qualquer lugar, mas tire esse encosto de perto de mim.
Diego : Então, quer dizer que... Nossa, se revelando uma ótima vilãzinha...
Débora : Cala a boca e vai logo embora.
Diego : Não antes de um beijinho.
Débora : Ain, que saco...
Débora beija Diego e logo após ele vai embora. Débora sorri e vai para a casa de Eugênia.
Vila 506 : Casa de Eugênia : Sala de Estar
Ricardo : Como assim minha mãe viajou?
Débora : Viajando e eu dei essa dica para ela.
Ricardo : Você? Mas, vocês duas nem se gostavam.
Débora : Querido, eu vim aqui falar com ela e acabei dando esse conselho à ela. Ela gostou e viajou.
Ricardo : Tá, né... Mas, eu nem quero saber daquela velha agora. Vamos pro meu quarto, vamos?
Débora : Para que ir pro quarto se podemos fazer tudo aqui mesmo?
Ricardo : Você não presta...
Débora : Todo mundo robando o meu bordão...
Ricardo : Todo mundo?
Débora : Modo de falar. Agora, vem logo.
Débora pega Ricardo e o jogo no sofá. Ela se senta sobre ele e os dois se beijam.
Um mês se passa na trama. Durante todo esse mês, Débora e Diego continuavam a se encontrar ás escondidas, enquanto Ricardo estava com Cecília. Acontece o enterro de Luciana, e Cecília chorava, enquanto Guilhermina lhe consolava. André continuava tentando arrancar de Guilhermina qual era o passado sombrio da moça, que sempre mudava de assunto. Joana, aos poucos, roubava algumas pessas a mansão de Cecília, que nem se dava conta. O casamento civil de Cecília e Ricardo acontece e Cecília estava super feliz, enquanto Ricardo só pensava no dinheiro. Finalmente, chega o dia do casamento religioso.
Igreja de Nossa Senhora de Copacabana : Altar
Todos os convidados já estavam presentes. Ricardo esperava por Cecília no altar, mas nem fazia tanta questão de estar ali. Num dos bancos da igreja, estavam Guilhermina e André, que não se conformavam com aquele casamento.
Guilhermina : Eu ainda não acredito que a Cecília vai se casar com esse homem.
André : Nem eu... Tomara que ela não sofra o tanto que nós esperamos.
Guilhermina : Assim eu espero.
Joana : Se vocês calarem a boca, eu agradeço.
Guilhermina : A única que vai ficar de boca calada aqui é você.
Joana : Eu não confiaria muito nisso.
Guilhermina : Olha aqui...
André : Meninas, estamos na igreja...
Igreja de Nossa Senhora de Copacabana : Entrada
A limousine aonde Cecília estava chega. Ela desce da limousine com um vestido glamouroso. Mesmo com todo aquele luxo, Cecília estava com o colar que Luciana havia lhe dado antes de morrer.
Cecília pensa : Você está comigo sempre amiga. E eu não vou entrar nessa igreja sozinha, você estará aqui, ao meu lado.
Cecília entra na igreja e todos os olhos vão em direção à ela. Ela sorri para Ricardo, que devolve com um sorriso falso. O casamento acontece e logo após, Cecília havia preparado uma bela festa na mansão.
Mansão de Cecília : Jardim
A bela festa em comemoração ao casamento de Cecília e Ricardo acontecia. Todos dançavam e se divertiam. O celular de Ricardo toca e ele atende.
Ricardo : Alô?
Débora : Como está essa festinha aí?
Ricardo : Perfeita. Pena que você não está aqui.
Débora : Claro, ninguém me mandou o convite.
Ricardo : Você sabe que a Cecília te odeia, mas enfim, o que importa é que logo, logo nós teremos todo esse dinheiro em nossas mãos.
Débora : Não vejo a hora de tudo isso acontecer. Aí sim, aí sim vai ter uma festança.
Ricardo : Beijos, minha gata. Vou voltar para a minha festa de casamento.
Débora : Palhaço...
Ricardo desliga o celular e volta para festa, mas ele não percebe que Joana havia ouvido tudo.
Joana : Hm... Então, logo logo terei um novo chefe... Interessante...
Mansão de Cecília : Cozinha
André : Chega, Guilhermina.
Guilhermina : O que?
André : Já se passou um mês e eu quero saber o que houve no passado agora mesmo.
Guilhermina fica perplexa e sem saber o que falar.
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