6 de mar. de 2012

Ilusões : 2º Capítulo - Abrão ajuda Cecília e se apaixona pela moça


Centro do Rio de Janeiro : Calçada

Cecília contava o dinheiro que havia conseguido até então. Dois homens se aproximam dela e anunciam o assalto. Com o susto, Cecília deixa suas flores caírem no chão.
Rapaz : Passa o dinheiro, garota.
Cecília : Mas...
Rapaz : Vamos, passa isso logo!
Cecília entrega o dinheiro e os dois rapazes fogem. Cecília fica sem saber o que fazer.
Cecília : Ah, meu Deus! E agora? O que eu vou fazer?!

Vila 506 : Casa de Eugênia : Cozinha

Ricardo tomava café e Eugênia entra em casa.
Eugênia : Comprou os pães?
Ricardo : Não, fui brincar! É claro que comprei.
Eugênia : Ricardo, eu quero respeito!
Ricardo : Pergunta idiota, tolerância zero.
Eugênia : Você não vai ficar me afrontando assim, ainda mais dentro da minha casa. Sou sua mãe e quero respeito!
Ricardo : Mas que saco! Perdi até a fome!
Ricardo sai irritada de casa. Eugênia se senta à mesa e começa a chorar.
Eugênia : Até onde isso vai chegar? Até onde?

Vila 506 : Pátio

Ricardo andava por ali estressado. Ele acaba esbarrando com Débora.
Débora : Ain, seu bruto! Não está me vendo aqui não?
Ricardo : Ah, vê se não enche, viu.
Débora : Hm, está estressadinho é?
Ricardo : Minha mãe, ela não me deixa em paz!
Débora : É por isso que eu preferi morar solo. Na boa, os pais são um saco! Bom, agora eu vou no shopping renovar meu guarda-roupa.
Ricardo : Você? Renovar o guarda-roupa?
Débora : Sim, algum problema?
Ricardo : A verdade é que você não tem nem aonde cair morta.
Débora : Querido, cristaliza, viu. Com licença...
Ricardo : Vem cá, se importa se eu for com você?
Débora : Claro que não, assim eu tenho alguém para carregar as compras.
Ricardo : Mas é muito perua mesmo.
Débora : Querido, sem reclamar. Vamos logo que eu quero voltar para casa cedo. Vamos.
Os dois pegam um ônibus e vão para o Shopping.

Centro do Rio de Janeiro : Calçada

Com lágrimas no rosto, Cecília catava suas flores que haviam caído no chão.
Cecília pensa : E agora? Vou ter que começar do zero? Ah, meu Deus! Por favor, o senhor tem que me ajudar!

Centro do Rio de Janeiro : Limousine de Abrão

Abrão passava pelo centro do Rio de Janeiro em sua limousine. Ele não parava de conversar com seu motorista.
Abrão : E então, ontem você viu a partida de futebol ela TV?
André : Não, não senhor.
Abrão : Já pedi para você me parar de chamar de senhor. Me sinto mais velho do que sou!
André : Ah, que isso. O senhor não é velho!
Abrão : Querido, já sinto minha barriga no meu joelho! Estou velho sim!
Os dois não paravam de rir. A limousine para do sinal de trânsito. Ela janela da limousine, Abrão avista Cecília, catando suas flores.
Abrão : Por favor, estacione o carro.
André : Mas, aqui?
Abrão : Sim, aqui. Por favor, estacione o carro.
O motorista particular obedece e estaciona o carro. Abrão desce da limousine e caminha até Cecília e ajuda a moça à catar suas flores.
Cecília : Obrigada...
Abrão : Não há de que...
Abrão olha apaixonado para Cecília.
Abrão pensa : Mas que bela moça... Eres a mulher da minha vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário