16 de abr. de 2012

Me Conte Uma Mentira: Sexto Capitulo: Aline e Steven se reencontram!

Faculdade Sensações. Dia. Pátio

Vitor e Sarah estão conversando. Ceres passa por eles. Vitor e Sarah se levantam, e ficam um pouco longe dela.

Vitor diz falando para Ceres ouvir: Soube que a Sophia quer acabar com a Ceres?
Uma expressão facial de série aparece no rosto de Ceres, ela se vira e fica atenta a Vitor.
Ceres: O que você tá falando aí de mim, garoto?
Vitor olha para Ceres, fingindo desespero. Ele e Sarah saem dando grandes passos. Ceres corre e segura Vitor, os dois se olham.
Vitor: Me solte, coisa grudenta!
Ceres: Vai, garoto. Desembucha sobre isso que a Sophia quer acabar comigo.
Vitor: Nem pensar. Se quiser, fale com ela. Agora me solta.
Ceres solta Vitor. Sarah e Vitor saem andando, um sorriso maléfico aparece no rosto de Vitor. Sophia se aproxima de Ceres.
Sophia: Precisamos conversar.
Ceres: Não precisa, já sei de tudo, sua tosca.
Ceres acumulando raiva em seus punhos, empurra Sophia contra a estrada.
Sophia (gritando): Sua doida!
Um carro vem em direção a Sophia, o motorista está encapuzado. O pé de Sophia está preso em uma vala. Vitor e Sarah param, ao ouvirem as buzinas várias vezes e se viram. Ceres olha para o carro e para Sophia. Desesperada, ela vai para a estrada e tenta ajudar Sophia. Ceres tira a bota de Sophia, que cai no poço.
Sophia (se levantando): Por que você fez...
O carro freia bruscamente, ele dá um giro e acerta Sophia com a traseira. Ceres grita desesperada. O carro vai embora. O celular de Vitor vibra. Ele pega. É um SMS.
Mensagem: “Coitado de você, Vitor. Eu disse para acabar com a Ceres, e não quase matar a Sophia, e sabe como eu sei que ela não morreu? Quem você acha que tava dirigindo? Nunca duvide de mim, eu posso ser o seu pior pesadelo, como posso ser o seu melhor amigo. Experimente brincar com a pessoinha aqui. –Mestre”.
Vitor: Droga. O Mestre armou pra mim. Deveria ter calculado melhor o que a Ceres poderia fazer contra a Sophia depois de descobrir.
Sarah: E agora?

Dois dias depois...

Hospital. Dia. Quarto de Sophia

Sophia está deitada na cama, lendo um livro. A porta de seu quarto abre um pouco. Ela olha para a porta, estranha. Um sutiã branco é segurado e um pouco balançado. Ceres entra.
Sophia: Ceres!
Ceres: Estou balançando um sutiã La Perla. É o símbolo internacional da paz.
Sophia meche o canto da boca. Ceres fica na porta.
Ceres: Posso entrar?
Sophia: Claro, entre.
Ceres: E esse gesso... Vão te impedir de usar salto?
Sophia: Por um tempo.
Ceres: Me sinto muito culpada. Não deveria ter te empurrado pra estrada, e você não teria prendido o pé e não seria atropelada por aquele bêbado.
Sophia: Se eu achasse que você fosse culpada não teria deixado você entrar.
Ceres: Quer dizer... Amigas novamente?
Sophia: Sim.
Ceres sorri. As duas se abraçam.
Sophia: Você parece um pouco... Obscura!
Ceres: É que eu to sem maquiagem, chorei esses dias todos e a minha cara tá inchada.
Sophia diz olhando para sua bolsa, que está na cadeira: Podemos dar um jeito nisso!
As duas sorriem.

Apartamento de Lídia. Dia. Sala

Vitor: Não sei como eu fui tão burro. Como é que eu não calculei direito os passos da Ceres?
Sarah: Calma, Vitor. O Mestre ainda não fez nada contra o Alan, talvez você possa avisar ele.
Vitor: Mas e você? Já perguntou para sua mãe o que ela tem com o pai da Sophia?
Sarah: Não, ainda não tive chance. Ela foi viajar no dia seguinte.
Vitor: Pois tem que avisar, o Mestre armou pra mim e atropelou a Sophia, o que ele não pode fazer contra você ou contra alguém que você goste?
Sarah: Nem me fala isso. Não quero nem imaginar.
Vitor: Mas é bom imaginar e calcular os seus passos. Aprenda com os meus erros.
Sarah fica pensativa. Ela suspira.

Faculdade Sensações. Tarde. Pátio

Vitor e Sarah estão fazendo um trabalho. Sarah meche em seu notebook. Ceres desce de seu carro, e observa Vitor, furiosa. Ela vai em direção a ele.
Ceres: Quero falar com você.
Vitor: Sobre o que?
Ceres: Não se faça de sonso.

Bairro do Rio de Janeiro. Tarde. Rua

Aline está andando pelas ruas. Ela masca um chiclete, enrolando um cabelo.
Aline: Onde será que ele mora?
Ela começa a bater de porta em porta procurando por Steven. Ela se senta em uma cadeira de um bar e suspira sem esperança.
Aline: A garota com fama de prostituta está apaixonada por uma de suas aventuras e agora ele some e eu morro de esperanças.
Ela se levanta e esbarra em uma mulher. É Carla.
Carla e Aline falam juntas: Desculpa!
As duas se olham fixamente e se reconhecem.
Carla: Aline? É você?
Aline: Carla?
Elas se abraçam.
Carla: Menina, como você tá bonita. Nem é mais a piveta que me atazanava.
Aline: E você. Olha você, como tá linda. E como anda sua vida?
Carla: Nem me fala. Fiquei prendida por um homem, e nós vamos nos casar em breve.
Aline: E quem é o felizardo?
Carla: Amor. Vem cá!
Steven se aproxima de Carla.
Carla: Então, esse é o meu noivo.
Steven e Aline se olham, perplexos.
Aline: Steven...
Carla: Vocês se conhecem?

Nenhum comentário:

Postar um comentário