7 de mar. de 2012
Ilusões : 3º Capítulo - Débora confessa que rouba dinheiro de seu pai
Centro do Rio de Janeiro : Calçada
Cecília : Nossa, o senhor caiu mesmo do céu.
Abrão : Você sabe aonde tem uma lachonete por aqui?
Cecília : Tem sim, aqui bem perto.
Abrão : Se importa de ir comigo?
Cecília : Ah, claro que não.
Abrão : Espere um segundo.
Abrão corre até sua limousine e fala com seu motorista.
Abrão : Olha, eu vou andar por aqui.
André : Mas, por aqui? Olha, o local é perigoso.
Abrão : Não se preocupe, eu vou saber me virar. Pode andar também, volto dentro de uma hora.
André : Está bem, o senhor quem sabe.
Abrão volta para Cecília.
Abrão : Vamos?
Cecília : Vamos...
Os dois caminham até a lanchonete mais próxima.
Shopping Rio Sul : Segundo Piso
Débora olhava todas as vitrines, enquanto Ricardo carregava as suas compras.
Ricardo : Garota, chega disso.
Débora : Ain, que coisa chata. É por isso que não gosto de vir com homem para o shopping. Bom, eu acho que isso aí está bom.
Ricardo : É, eu também acho. Agora vamos logo.
Débora : Tá, calma, adorei aquela bolsa ali. Eu tenho que comprar.
Débora entra na loja e sai com a bolsa comprada.
Ricardo : Garota, você é mesmo muito louca.
Débora : Ain, ter dinheiro é tão bom...
Ricardo : Vem cá, daonde você tira dinheiro? Porque, de trabalho, não é.
Débora : O meu pai pensa que eu sou doente e me envia dinheiro toda semana...
Ricardo : Então, você rouba o dinheiro do seu pai?
Débora : Ele não precisa saber que o dinheiro que ele me dá eu gasto com compras, não com os remédios que minto que vou comprar.
Ricardo : Você não presta, viu.
Débora : Você também não. Agora, vamos.
Os dois vão em direção à saída do shopping para pegar o ônibus.
Vila 506 : Casa de Cecília
Luciana acaba a faxina e se senta no sofá.
Luciana : Finalmente, faxina acabada. Nossa, a casa ficou super limpa. A Cecília merece tudo de bom. Espero que a minha amiga cresça essa tão cruel vida. Bom, vou fazer um bolinho para minha amiga.
Centro do Rio de Janeiro : Lanchonete
Abrão e Cecília se sentam em uma das mesas da lanchonete.
Abrão : Você já tomou café hoje?
Cecília : Hm... sabe que não. É que eu saí tão preocupada com as contas que nem tomei café. E pior é que me acontece de ser assaltada logo agora que eu precisava tanto desse dinheiro...
Lágrimas caem do rosto de Cecília e Abrão as apara.
Abrão : Não fique assim. Olha, vou pedir o nosso café e não quero ver você triste. Lágrimas com café não combinam, sabia?
Cecília dá um sorriso e Abrão dá outro. Abrão vai pedir o café enquanto Cecília fica ali, pensativa.
Cecília pensa : Droga! Como eu vou recuperar aquele dinheiro? E quem é esse homem?
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