Vila 506 : Casa de Cecília
Cecília se preparava para mais um dia de trabalho. Ela pega suas belas flores e sente seus perfumes.
Cecília : Ah, que lindas essas flores são...
Alguém bate na porta e Cecília manda entrar.
Luciana : Já está de pé?
Cecília : Ah, claro, a vida não para.
Luciana : Sim, isso é verdade.
Cecília : Luciana, posso lhe pedir um favor?
Luciana : Claro, sou sua amiga, pode me pedir o que bem quiser.
Cecília : Tome conta da casa? Olha, aqui está a chave.
Luciana : Pode deixar, tomarei conta sim.
Cecília : Bom, vou indo. A essa hora o movimento é ótimo na rua. Tchau, amiga e obrigada.
Luciana : Não há de que, Cecília.
Cecília vai embora apressada.
Vila 506 : Pátio
Cecília caminhava em direção ao portão da vila.
Eugênia : Cecília!
Cecília : Olá, dona Eugênia. Como a senhora está?
Eugênia : Muito bem, obrigada. Já vai pegar no pesado?
Cecília : Claro, a vida não para. Agora eu vou indo, antes que eu perca meus fregueses.
Eugênia : Sim, vá e um bom trabalho.
Cecília : Obrigada, dona Eugênia.
Cecília vai embora e logo após, Ricardo desce as escadas e vai até sua mãe.
Eugênia : Até que fim acordou, não é Ricardo?
Ricardo : Ah, mãe, me erra.
Eugênia : Você sempre foi amigo da Cecília, por que não é igual à ela? Por que não sai cedo e vai procurar um trabalho?
Ricardo : Eu? Trabalhando? Não me faça rir. Oh, o pão acabou. Pode me dar logo um dinheiro para ir à padaria?
Eugênia : Tome logo isso.
Ricardo : Valeu, mamãe.
Ricardo vai embora e Eugênia fica olhando para o rapaz.
Eugênia : É muito sem futuro mesmo... Aonde foi que eu errei na educação desse menino, hein? Aonde?
Centro do Rio de Janeiro : Calçada
Cecília : Flores, flores! Elas estão lindas e perfumadas! Alguém deseja? Está muito baratas, para decorar sua casa e deixa-la super linda.
Senhora : Minha querida, eu quero duas.
Cecília : Aqui estão, senhora. Obrigada por me ajudar.
Senhora : Não há de que.
A senhora vai embora e Cecília vê o que havia arrecadado até agora.
Cecília : É muito pouco... Isso não dá nem parar pagar a conta de luz do mês e quem dirá do outro. Ah, meu Deus, me ajuda! Por favor!
Vila 506 : Casa de Cecília
Luciana arrumava a casa para a amiga.
Luciana : Ah, meu Deus, tenho tanta pena da Cecília. Sozinha nesse mundo cruel... Pelo menos essa casa eu deixarei bem arrumada para minha amiga. Ela merece.
Enquanto Luciana arrumava a casa, alguém bate na porta. Luciana abre a porta e se depara com Débora.
Luciana : Débora? O que está fazendo aqui?
Débora : Cadê a coisinha pobre?
Luciana : De quem está falando?
Débora : Ué, de quem mais? Da Cecília! Quem é que anda pela vila feito um mendigo?
Luciana : Débora, vai embora, eu não quero me estressar com você.
Débora : Ah, Luciana, cala a boca e me deixa logo falar com a Cecília.
Luciana : A Cecília não está, ela saiu para trabalhar, coisa que você também deveria fazer ao invés de ficar enchendo a vida alheia.
Débora : Trabalhar? Essa palavra não existe no meu vocabulário, querida. Agora, eu vou indo. Não vou mais perder meu tempo precioso com coisas como você. Bye Bye, Baby.
Débora vai embora e Luciana bate a porta com força.
Luciana : Mas que garota abusada!
Centro do Rio de Janeiro : Calçada
Cecília contava o dinheiro que havia conseguido até o momento. Enquanto ela contava, um rapaz a observava de longe enquanto falava ao celular.
Rapaz : Sim, é ela mesma. Ela está com uma contia de dinheiro nas mãos, ataquem ela.
Cecília se preparava para mais um dia de trabalho. Ela pega suas belas flores e sente seus perfumes.
Cecília : Ah, que lindas essas flores são...
Alguém bate na porta e Cecília manda entrar.
Luciana : Já está de pé?
Cecília : Ah, claro, a vida não para.
Luciana : Sim, isso é verdade.
Cecília : Luciana, posso lhe pedir um favor?
Luciana : Claro, sou sua amiga, pode me pedir o que bem quiser.
Cecília : Tome conta da casa? Olha, aqui está a chave.
Luciana : Pode deixar, tomarei conta sim.
Cecília : Bom, vou indo. A essa hora o movimento é ótimo na rua. Tchau, amiga e obrigada.
Luciana : Não há de que, Cecília.
Cecília vai embora apressada.
Vila 506 : Pátio
Cecília caminhava em direção ao portão da vila.
Eugênia : Cecília!
Cecília : Olá, dona Eugênia. Como a senhora está?
Eugênia : Muito bem, obrigada. Já vai pegar no pesado?
Cecília : Claro, a vida não para. Agora eu vou indo, antes que eu perca meus fregueses.
Eugênia : Sim, vá e um bom trabalho.
Cecília : Obrigada, dona Eugênia.
Cecília vai embora e logo após, Ricardo desce as escadas e vai até sua mãe.
Eugênia : Até que fim acordou, não é Ricardo?
Ricardo : Ah, mãe, me erra.
Eugênia : Você sempre foi amigo da Cecília, por que não é igual à ela? Por que não sai cedo e vai procurar um trabalho?
Ricardo : Eu? Trabalhando? Não me faça rir. Oh, o pão acabou. Pode me dar logo um dinheiro para ir à padaria?
Eugênia : Tome logo isso.
Ricardo : Valeu, mamãe.
Ricardo vai embora e Eugênia fica olhando para o rapaz.
Eugênia : É muito sem futuro mesmo... Aonde foi que eu errei na educação desse menino, hein? Aonde?
Centro do Rio de Janeiro : Calçada
Cecília : Flores, flores! Elas estão lindas e perfumadas! Alguém deseja? Está muito baratas, para decorar sua casa e deixa-la super linda.
Senhora : Minha querida, eu quero duas.
Cecília : Aqui estão, senhora. Obrigada por me ajudar.
Senhora : Não há de que.
A senhora vai embora e Cecília vê o que havia arrecadado até agora.
Cecília : É muito pouco... Isso não dá nem parar pagar a conta de luz do mês e quem dirá do outro. Ah, meu Deus, me ajuda! Por favor!
Vila 506 : Casa de Cecília
Luciana arrumava a casa para a amiga.
Luciana : Ah, meu Deus, tenho tanta pena da Cecília. Sozinha nesse mundo cruel... Pelo menos essa casa eu deixarei bem arrumada para minha amiga. Ela merece.
Enquanto Luciana arrumava a casa, alguém bate na porta. Luciana abre a porta e se depara com Débora.
Luciana : Débora? O que está fazendo aqui?
Débora : Cadê a coisinha pobre?
Luciana : De quem está falando?
Débora : Ué, de quem mais? Da Cecília! Quem é que anda pela vila feito um mendigo?
Luciana : Débora, vai embora, eu não quero me estressar com você.
Débora : Ah, Luciana, cala a boca e me deixa logo falar com a Cecília.
Luciana : A Cecília não está, ela saiu para trabalhar, coisa que você também deveria fazer ao invés de ficar enchendo a vida alheia.
Débora : Trabalhar? Essa palavra não existe no meu vocabulário, querida. Agora, eu vou indo. Não vou mais perder meu tempo precioso com coisas como você. Bye Bye, Baby.
Débora vai embora e Luciana bate a porta com força.
Luciana : Mas que garota abusada!
Centro do Rio de Janeiro : Calçada
Cecília contava o dinheiro que havia conseguido até o momento. Enquanto ela contava, um rapaz a observava de longe enquanto falava ao celular.
Rapaz : Sim, é ela mesma. Ela está com uma contia de dinheiro nas mãos, ataquem ela.
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