Niterói : Casa de Nastácia : Sala de Estar
Miguel : Mãe, você está louca?
Nastácia : Louca? Eu? É tudo culpa desta desgraçada! Se ela não tivesse entrado em nossas vidas, nada disso estaria acontecendo. Agora, olha. Olha tudo à nossa volta? Está um completo caos! Eu nunca imaginei que meu filho estaria fugindo da polícia!
Cecília : Dona Nastácia...
Nastácia : Não venha com esse papo de "dona Nastácia", sua desgraçada! Eu te odeio! E, meu filho, eu espera um pouco mais de você.
Nastácia vai para seu quarto e Cecília e Miguel ficam ali, sem saber o que fazer. Miguel se senta no sofá, pensativo.
Miguel : Droga! Agora a minha mãe está contra mim!
Cecília : Eu bem que não queria você dentro desta história. Mas agora, tudo acabou. A minha vingança está completa.
Miguel : Não, tudo acabou nada. Está tudo começando. Como vamos viver? Eles acham que nós morremos e teremos que continuar assim, mortos para a sociedade.
Cecília : Eu preciso falar com a sua mãe.
Miguel : Não sei se é uma boa idéia, Cecília. Ela está de cabeça quente.
Cecília : Eu preciso falar com ela. Eu realmente preciso.
Cecília vai até o quarto de Nastácia e Miguel fica preocupado.
Niterói : Casa de Nastácia : Quarto
Nastácia estava sentada em sua cama, chorando. Cecília bate na porta e entra.
Cecília : Precisamos conversar.
Nastácia : Se você não quer levar outro tapa, eu acho bom você deixar esse quarto imediatamente.
Cecília : Nastácia, é que...
Nastácia : Cala a boca, Cecília. Se fez de boa moça e agora... veja só... fugindo da polícia e levou o meu filho, meu filho para o mau caminho também.
Cecília : Nastácia, eu só...
Nastácia : Nada justifica o que você fez! Saia do meu quarto agora. Agora...
Cecília : Pode ficar tranquila. Eu não vou só sair do quarto, como da sua vida também.
Cecília sai do quarto e Nastácia continua chorando.
Niterói : Casa de Nastácia : Sala de Estar
Miguel : E então? O que ela disse?
Cecília : O que eu já imaginava e eu disse o que ela precisa ouvir. Agora, eu vou dormir, Miguel.
Miguel : Eu vou com você.
Cecília : Não, eu preciso ficar sozinha.
Cecília vai para o quarto de hóspedes e Miguel fica ali, sem saber o que fazer.
Mansão de Ricardo : Cozinha
Guilhermina havia se levantado para ir buscar um copo d'água. Guilhermina ouve alguns barulhos vindos da cozinha. Ela caminha até a cozinha e observa Joana fazendo café. Logo após, ela coloca veneno no café. Guilhermina chega por trás de Joana e a surpreende.
Guilhermina : O que está fazendo, Joana?
Joana deixa o pacotinho de veneno cair e se assusta. Guilhermina pega o pacote e vê que era de veneno.
Guilhermina : Isso é veneno... Você ía matar a Débora?
Joana : Mas é claro que não... Eu só...
Guilhermina : Joana, não minta para mim. Eu sei quando você está mentindo. Ou esqueceu que um dia fomos amigas?
Joana : Não se meta nos meus assuntos, garota.
Guilhermina : Ah, me meto sim. Você estava tentando se livrar da Débora, não estava?
Joana : Fala baixo e sim, eu estava.
Guilhermina : Mas, por quê?
Joana : Ela era a única que o Ricardo gostava e eu queria ser a favorita dele. Ela está grávida dele! Eu queria estar grávida dele!
Guilhermina : Eu não estou acreditando no que eu estou ouvindo. Espera... você matou o Ricardo?
Joana : Não, claro que não!
Guilhermina : Joana, eu juro que não irei te entregar à polícia.
Joana : Não fui eu quem matei. Nós sabemos que foi a Cecília.
André : Mas... o que está acontecendo aqui? Que griataria entre vocês é essa?
Guilhermina : Não é nada, amor...
Joana : Amor?
Guilhermina : Sim, amor.
Guilhermina pega o café de Joana e derrama na pia.
Guilhermina : Realmente não foi nada. Vamos voltar para a cama. E você Joana, é o melhor que faz também.
Guilhermina e André voltam para o quarto e Joana fica ali, pensativa.
Niterói : Casa de Nastácia : Quarto
Após alguns tranquilizantes, Nastácia havia conseguido dormir. De repente, a porta começa a se abrir e uma pessoa entra. Ela senta na cama, ao lado de Nastácia. Nastácia começa a abrir os olhos e vê Luciana.
Nastácia : Socorro! Quem é você? Como entrou aqui?
Luciana : Sou Luciana, amiga da Cecília. E digamos que as portas sempre estão abertas para mim.
Nastácia : O que? Eu não estou entendendo.
Luciana : E não precisa. Eu apenas preciso falar com você.
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