Apartamento de Miguel : Quarto de Hóspedes
Miguel : E então? Você vai abrir o jogo?
Cecília : Já disse que você terá que confiar em mim.
Miguel : Ah, vamos lá, Cecília. Não seja tão misteriosa. Talvez, talvez eu até possa lhe ajudar.
Cecília : Ninguém pode me ajudar, é algo pessoal.
Miguel : Tem à ver com a fortuna do seu falecido marido, não tem?
Cecília : Eu juro que depois eu irei lhe pagar, cada centavo que lhe devo.
Miguel : Você não vai me contar mesmo, não é?
Cecília : Não. Pelo menos não até que tudo esteja consumado.
Miguel põe a mão no bolso e tira sua carteira. Ele tira o dinheiro que havia lá.
Miguel : É tudo o que eu tenho.
Cecília : É o suficiente.
Uma nova mensagem chega ao e-mail de Cecília. Ela olha para o notebook e volta a olhar para Ricardo.
Cecília : Se me permite...
Miguel : Não, tudo bem. Eu entendi. Você quer privacidade. Pode deixar.
Miguel sai do quarto e Cecília abre o e-mail.
Cecília : Ótimo.. Marcado o encontro.
Apartamento de Miguel : Sala de Estar
Miguel andava de um lado para o outro na sala. Cecília sai do quarto com sua bolsa.
Miguel : Vai sair de novo?
Cecília : Sim, eu vou sim. Volto antes do jantar.
Cecília ía saindo e Ricardo a puxa pelo braço.
Cecília : Essa puxada de braço já está ficando muito clichê.
Miguel : Desculpa, mas... tem certeza que não quer compartilhar nada?
Cecília : Não, pelo menos não agora. Até mais.
Cecília sai e Nastácia entra na sala aplaudindo.
Nastácia : Dando dinheiro à ela... esprestando o carro... o que mais? Ah, o notebook...
Miguel : Mãe, por favor.
Nastácia : Meu filho, quantas vezes vou ter que dizer que não podemos confiar nela?
Miguel : Mãe...
Nastácia : Como vamos saber se ela não é uma drogada da vida fugindo da máfia, ou...
Miguel : Mãe, não viaja, por favor. Nós sabemos a história dela.
Nastácia : Foi o que ela disse. Quem vai me garantir que isso é verdade?
Miguel : Ela está tentando o dinheiro dela de volta.
Nastácia : Isso é o que você acha, pois ela não lhe disse nada.
Ricardo : Estava ouvindo atrás da porta?
Nastácia : Eu estou tentando lhe proteger.
Miguel : Acho que sou bem grandinho, já. Mas é claro... o notebook.
Nastácia : Hãn?
Miguel entra no abre o notebook.
Miguel pensa : Agora posso descobrir para onde ela está indo!
Mansão de Ricardo : Quarto
Ricardo : E então, doutor? O que ela tem?
Drº Zacarias : Não há nada para se preocupar. Aliás, há sim.
Débora : O que foi? Eu estou com uma doença terminal?
Drº Zacarias : Não, não é nada disso. Meus parabéns, Débora.
Débora : Hãn?
Drº Zacarias : Você está grávida.
Débora : Grávida?
Ricardo : Então, eu vou ser pai?
Drº Zacarias : Exatamente!
Ricardo : Mas que maravilha!
Ricardo e Débora se beijam e Joana olha com cara de nojo.
Drº Zacarias : Bom, meu trabalho encerra por aqui.
Ricardo : Joana, leve o doutor até a saída.
Joana : Claro. É por aqui, doutor.
Ricardo : Meu amor, nós vamos ser pais!
Débora : Mais um motivo para não brincármos com o perigo, Ricardo.
Ricardo : Por favor, sem essa história da Cecília.
Débora : É sério, Ricardo. Agora não somos só nós dois, somos nós três e eu não quero meu filho sendo perseguido por essa mulher louca e cheia de vingança no olhar. Vamos dar o que é dela por direito!
Ricardo : Nada disso, Débora. E por favor, chega disso. Hoje é dia de festa e de comemoração. Vou pedir à Guilhermina, nossa nova alida, para preparar um banquete para comemorármos.
Ricardo sai todo feliz do quarto e Débora continua sentada na cama, preocupada.
Mansão de Ricardo : Corredor
Guilhermina caminhava com algumas roupas passadas. Desprevenida, ela é agarrada por André.
André : Chega, Guilhermina. O que está acontecendo?
Guilhermina : Me solta, André. Você está massando as roupas.
André : Por favor, Guilhermina. O que eu lhe fiz?
Guilhermina : Me solta, por favor! Eu vou gritar...
André : Guilhermi...
Guilhermina : Socorro! Socorro!
André agarra Guilhermina, que deixa as roupas caírem, e lhe dá um beijo. Guilhermina acaba correspondendo ao beijo, mas fica com medo de Joana ou Ricardo aparecer e empurra o rapaz.
Guilhermina : Não, André... Saia daqui agora! Sai!
André corre e Guilhermina cata as roupas do chão.
Joana : Mas que gritaria foi essa, menina?
Guilhermina : Não sei, acho que vi um rato.
Joana : Ah, por favor, Guilhermina. Quem já esteve em um presídio não precisa ter medo de ratos. Pegue essas roupas e masse-as de novo.
Joana sai andando e Guilhermina pega as roupas, sem parar de pensar no beijo que André havia lhe dado.
Próximo à um galpão qualquer
Cecília desce de um ônibus e segue em direção ao galpão. Miguel, que a seguia de carro, estaciona o carro e espera por Cecília.
Miguel : O que ela está fazendo aqui?
Galpão Abandonado : Subterrâneo
Cecília desce algumas escadas e chega a uma pequena sala, aonde estava sentado um homem de costas para uma mesa.
Cecília : Estou aqui, Diego.
Diego se vira e olha para Cecília com um sorriso maléfico.
Diego : Ora, ora, ora... Cecília. E então? Para que marcou esse encontro mesmo?
Miguel : E então? Você vai abrir o jogo?
Cecília : Já disse que você terá que confiar em mim.
Miguel : Ah, vamos lá, Cecília. Não seja tão misteriosa. Talvez, talvez eu até possa lhe ajudar.
Cecília : Ninguém pode me ajudar, é algo pessoal.
Miguel : Tem à ver com a fortuna do seu falecido marido, não tem?
Cecília : Eu juro que depois eu irei lhe pagar, cada centavo que lhe devo.
Miguel : Você não vai me contar mesmo, não é?
Cecília : Não. Pelo menos não até que tudo esteja consumado.
Miguel põe a mão no bolso e tira sua carteira. Ele tira o dinheiro que havia lá.
Miguel : É tudo o que eu tenho.
Cecília : É o suficiente.
Uma nova mensagem chega ao e-mail de Cecília. Ela olha para o notebook e volta a olhar para Ricardo.
Cecília : Se me permite...
Miguel : Não, tudo bem. Eu entendi. Você quer privacidade. Pode deixar.
Miguel sai do quarto e Cecília abre o e-mail.
Cecília : Ótimo.. Marcado o encontro.
Apartamento de Miguel : Sala de Estar
Miguel andava de um lado para o outro na sala. Cecília sai do quarto com sua bolsa.
Miguel : Vai sair de novo?
Cecília : Sim, eu vou sim. Volto antes do jantar.
Cecília ía saindo e Ricardo a puxa pelo braço.
Cecília : Essa puxada de braço já está ficando muito clichê.
Miguel : Desculpa, mas... tem certeza que não quer compartilhar nada?
Cecília : Não, pelo menos não agora. Até mais.
Cecília sai e Nastácia entra na sala aplaudindo.
Nastácia : Dando dinheiro à ela... esprestando o carro... o que mais? Ah, o notebook...
Miguel : Mãe, por favor.
Nastácia : Meu filho, quantas vezes vou ter que dizer que não podemos confiar nela?
Miguel : Mãe...
Nastácia : Como vamos saber se ela não é uma drogada da vida fugindo da máfia, ou...
Miguel : Mãe, não viaja, por favor. Nós sabemos a história dela.
Nastácia : Foi o que ela disse. Quem vai me garantir que isso é verdade?
Miguel : Ela está tentando o dinheiro dela de volta.
Nastácia : Isso é o que você acha, pois ela não lhe disse nada.
Ricardo : Estava ouvindo atrás da porta?
Nastácia : Eu estou tentando lhe proteger.
Miguel : Acho que sou bem grandinho, já. Mas é claro... o notebook.
Nastácia : Hãn?
Miguel entra no abre o notebook.
Miguel pensa : Agora posso descobrir para onde ela está indo!
Mansão de Ricardo : Quarto
Ricardo : E então, doutor? O que ela tem?
Drº Zacarias : Não há nada para se preocupar. Aliás, há sim.
Débora : O que foi? Eu estou com uma doença terminal?
Drº Zacarias : Não, não é nada disso. Meus parabéns, Débora.
Débora : Hãn?
Drº Zacarias : Você está grávida.
Débora : Grávida?
Ricardo : Então, eu vou ser pai?
Drº Zacarias : Exatamente!
Ricardo : Mas que maravilha!
Ricardo e Débora se beijam e Joana olha com cara de nojo.
Drº Zacarias : Bom, meu trabalho encerra por aqui.
Ricardo : Joana, leve o doutor até a saída.
Joana : Claro. É por aqui, doutor.
Ricardo : Meu amor, nós vamos ser pais!
Débora : Mais um motivo para não brincármos com o perigo, Ricardo.
Ricardo : Por favor, sem essa história da Cecília.
Débora : É sério, Ricardo. Agora não somos só nós dois, somos nós três e eu não quero meu filho sendo perseguido por essa mulher louca e cheia de vingança no olhar. Vamos dar o que é dela por direito!
Ricardo : Nada disso, Débora. E por favor, chega disso. Hoje é dia de festa e de comemoração. Vou pedir à Guilhermina, nossa nova alida, para preparar um banquete para comemorármos.
Ricardo sai todo feliz do quarto e Débora continua sentada na cama, preocupada.
Mansão de Ricardo : Corredor
Guilhermina caminhava com algumas roupas passadas. Desprevenida, ela é agarrada por André.
André : Chega, Guilhermina. O que está acontecendo?
Guilhermina : Me solta, André. Você está massando as roupas.
André : Por favor, Guilhermina. O que eu lhe fiz?
Guilhermina : Me solta, por favor! Eu vou gritar...
André : Guilhermi...
Guilhermina : Socorro! Socorro!
André agarra Guilhermina, que deixa as roupas caírem, e lhe dá um beijo. Guilhermina acaba correspondendo ao beijo, mas fica com medo de Joana ou Ricardo aparecer e empurra o rapaz.
Guilhermina : Não, André... Saia daqui agora! Sai!
André corre e Guilhermina cata as roupas do chão.
Joana : Mas que gritaria foi essa, menina?
Guilhermina : Não sei, acho que vi um rato.
Joana : Ah, por favor, Guilhermina. Quem já esteve em um presídio não precisa ter medo de ratos. Pegue essas roupas e masse-as de novo.
Joana sai andando e Guilhermina pega as roupas, sem parar de pensar no beijo que André havia lhe dado.
Próximo à um galpão qualquer
Cecília desce de um ônibus e segue em direção ao galpão. Miguel, que a seguia de carro, estaciona o carro e espera por Cecília.
Miguel : O que ela está fazendo aqui?
Galpão Abandonado : Subterrâneo
Cecília desce algumas escadas e chega a uma pequena sala, aonde estava sentado um homem de costas para uma mesa.
Cecília : Estou aqui, Diego.
Diego se vira e olha para Cecília com um sorriso maléfico.
Diego : Ora, ora, ora... Cecília. E então? Para que marcou esse encontro mesmo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário